Eleição corre risco de adiamento
“Pelo que se desenha, não causaria espanto se tivéssemos que chegar ao extremo de ter que adiar as eleições municipais. Isto não está sendo tratado agora. As autoridades esperam que em outubro o coronavírus seja página virada.
Assim, todos os prazos eleitorais devem ser mantidos e respeitados”, alertou, ontem, em artigo no meu blog, no espaço reservada para ela às terças-feiras, a advogada Diana Câmara, especialista em legislação eleitoral, PHD em campanhas e do jogo político.
Competente e antenada com o momento, Diana Câmara é a primeira especialista em Direito Eleitoral a levantar a lebre. É possível não ocorrer as eleições municipais deste ano? Vai depender, claro, do cenário que o mundo, especialmente o Brasil, irá se deparar daqui para a frente. O mundo está em pânico, todas as nações assustadas. Parece algo do Apocalipse, dos fins dos tempos previstos na Bíblia.
Nunca se viu algo tão assustador. A população, trancafiada em casa, refém do medo, não cumpre mais agenda social, não vai ao local de trabalho, não tem aulas, os shoppings esvaziaram e nem o direito de frequentar um bom restaurante para sair da rotina da comida caseira é possível. O que se constata, politicamente, nesse instante, é que não temos campanha nem previsão de colocar as candidaturas nas ruas.
Quanto à eleição, só Deus sabe!
BM