Quatro vítimas de fraudes financeiras procuram delegacia de Itaporanga
Aumentou o volume de compras e negócios pela internet e os golpes também. Ao menos quatro pessoas foram vítimas de fraudes financeiras entre o final de 2020 e o começo deste ano e registraram seus prejuízos na delegacia de Itaporanga. Há esperança de que alguma investigação ocorra e os criminosos sejam punidos, o que não é tão fácil diante de um quadro policial escasso e sem equipamentos adequados.
Uma das vítimas é uma mulher de 35 anos, moradora de São José de Caiana. Ela conta que fez uma compra no Mercado Livre, que é um site de negócios, no valor de mil e 90 reais, mas o produto adquirido não chegou ao seu endereço e ela não conseguiu mais contato com a vendedora, mas registrou o número telefônico e o nome da acusada no boletim policial.
Outra vítima é uma jovem de 21 anos, que reside em Pedra Branca. Ela efetuou uma compra no valor de 650 reais em uma loja de roupas masculinas importadas via instagram, mas nunca recebeu os produtos. “Eles ficaram me enrolando e, depois, me excluíram das redes sociais da loja”, disse a jovem durante lavratura do registro do crime na delegacia.
A terceira vítima é uma mulher de 22 anos, moradora de uma rua central de Itaporanga. Conforme sua narrativa, apesar de não ter feito nenhuma compra, ela foi surpreendida com mensagens no aplicativo Pag informando que foram efetuadas três compras em seu nome. As compras foram feitas em lojas diferentes e também com valores distintos, totalizando quase mil e trezentos reais. Alguém clonou seu cartão de crédito.
Um homem de 39 anos, morador de Itaporanga, foi atualizar o cadastro de sua conta no Banco do Brasil e teve uma surpresa desagradável: seu nome estava negativado no Serasa, que é um serviço de proteção ao crédito, por causa de um débito de dois mil e quinhentos reais. Não foi ele quem fez a conta.
Não demorou muito para o homem tomar conhecimento que um falsário havia utilizado o aplicativo do banco para adulterar o cadastro bancário da vítima e comprar em seu nome. O golpista chegou a forjar uma carteira de identidade do cliente, mas a foto e a assinatura são visivelmente falsas.