DestaqueTV CVNVALE DO PIANCÓ

ASSISTA: Comentário de Júnior Viriato no Jornal da Boa Nova, sobre decisão do STF proibição e celebrações religiosas

 

Não reconhecer que as igrejas não tenha seu papel de fé, de ação social, do cuidado com a família é inadmissível pelo STF que decidiu permanecer as igrejas fechadas.

Em nenhuma evidência, que não está havendo transmissão nas igrejas. “Sabemos onde essa doença está sendo transmitida: festas, baladas e bares estão lotados, sem distanciamento nem máscara. Não são nos cultos e nas missas que a pandemia está ganhando força”.

Afirmou ainda que as condições que sugeriu para a abertura das igrejas — distanciamento entre os fiéis, máscaras obrigatórias, janelas abertas e limitação do público a 25% da capacidade — são “mais restritivas” que muitos protocolos locais.

A fé é uma dimensão da existência humana que também se expressa na arena pública. “Manter templos e igrejas fechados é um desrespeito do Estado a essa dimensão espiritual”

 A decisão do STF, além de se chocar com os princípios universais dos direitos humanos, fere a laicidade colaborativa.” O IBDR pretende manter sua postura a respeito do tema e buscar a consolidação de seu entendimento junto a outros tribunais do país.

“A pandemia não pode ser uma justificativa para rasgar a Constituição. A liberdade religiosa não foi defendida”, disse. Segundo o pastor  Bravo, que representa a Unigrejas tem uma posição contrária às aglomerações e defende o equilíbrio entre fé e saúde pública. “Nossa luta sempre foi para que as igrejas funcionassem dentro de todas as normas sanitárias, inclusive com a capacidade limitada.”

Mas a decisão pelo fechamento foi considerada drástica e desproporcional. “Trata-se de um exemplo clássico de retrocesso democrático”, afirmou Bravo. “As igrejas complementam o trabalho do poder público, principalmente levando orientação num momento como o que estamos vivendo. O governante inteligente deveria enxergar a igreja como uma parceira.”

Medida desproporcional

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), autora da ação que teve decisão favorável do ministro Nunes Marques no sábado (3) pela liberação de celebrações religiosas presenciais, contestou a maioria do plenário. Em nota, a entidade se manifestou a favor do cumprimento de protocolos e medidas sanitárias, mas afirmou que “a restrição absoluta à realização de atividades religiosas mostra-se desproporcional e contrária às disposições constitucionais e de tratados internacionais de direitos humanos”.

A Anajure afirma, ainda, que a liberdade religiosa é um direito fundamental e que os atores religiosos e comunidades de fé desempenham na sociedade um papel insubstituível, especialmente em contextos de calamidade e desastres. “A decisão de fechar ou proibir o funcionamento dessas organizações não é apenas uma medida inconstitucional. Ela também não valoriza a dimensão da espiritualidade dos seres humanos em sua completude”, diz a nota.

Piancó - LGNET

Artigos relacionados

DEIXAR UM COMENTÁRIO

Política de moderação de comentários: A legislação brasileira prevê a possibilidade de se responsabilizar o blogueiro ou o jornalista responsável por blogs e/ou sites e portais de notícias, inclusive quanto a comentários. Portanto, o jornalista responsável por este Portal de Notícias reserva a si o direito de não publicar comentários que firam a lei, a ética ou quaisquer outros princípios da boa convivência. Não serão aceitos comentários anônimos ou que envolvam crimes de calúnia, ofensa, falsidade ideológica, multiplicidade de nomes para um mesmo IP ou invasão de privacidade pessoal e/ou familiar a qualquer pessoa. Comentários sobre assuntos que não são tratados aqui também poderão ser suprimidos, bem como comentários com links. Este é um espaço público e coletivo e merece ser mantido limpo para o bem-estar de todos nós.
Botão Voltar ao topo