Jornalista supera aicmofobia e toma primeira dose de vacina contra Covid-19
Durante o drive-thru nesse quarta-feira (11), na cidade de Patos, o jornalista Geverton Martins tomou a primeira dose do imunizante da Pfizer que protege contra à Covid-19.
Mas o que para muitos parace ser simples e fácil para o repórter da TV Sol não é. Isso por que ele tem aicmofobia, que é um medo inconsciente de agulha, e resiste “a ferro e fogo” a qualquer tipo de injeção.
“Quem me conhece sabe que tenho medo de agulha, mas é muito importante este momento. […] Foi uma mistura de emoção com superação”, disse o signatário do site Papo Político após a vacinação.
O momento da aplicação da vacina no braço do profissional de imprensa foi gravado pelas lentes do cinegrafista Antônio Cassimiro e exibido em reportagem na TV Sol produzida pelo próprio Geverton.
Assista!
O jornal Estado de Minas buscou explicar mais sobre a aicmofobia:
Trata-se, então, de um medo inconsciente. E, no caso da aicmofobia, os objetos fóbicos capazes de causar gatilhos de pânico são as agulhas e demais ferramentas pontiagudas.
“A maioria das pessoas que sofrem com essa fobia tendem a ter também fobia a dor, conhecida como agliofobia. Por conta do medo de sentir dor, o indivíduo acaba evitando agulhas, pois acreditam que ela vai causar sofrimento. Outros vários sintomas também podem acabar surgindo, como fraqueza, tontura e desmaios, devido à falta de oxigenação do cérebro”, detalha o psiquiatra Lucas Bifano.
“Muitos medos podem parecer banais e sem valor. Mas, para algumas pessoas, os medos ganham status de sofrimento e se caracterizam como fobias, impactando vários aspectos na vida da pessoa. É preciso valorizar e reconhecer quando algo está acima do próprio controle e que causa impactos negativos para aquela pessoa”, afirma Katiúscia Caminhas Nunes, psicóloga do Hospital Felício Rocho.
por Redação/Papo Político