Operação da PF mira fraudes na Fundação Getúlio Vargas
A Polícia Federal deflagrou hoje a Operação Sofisma, que mira um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro que explorava a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Entre os investigados estão membros da família Simonsen, que fundou a FGV em 1994. São alvos de busca Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.
Ao todo, são 29 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em São Paulo. Um dos endereços é a sede da FGV no Rio de Janeiro, em Botafogo.
De acordo com a PF, a investigação começou em 2019, após informações de que a FGV era utilizada por órgãos federais e estaduais “para fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de diversos contratos que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro ‘biombo legal’”.
Ainda segundo a corporação, a quadrilha também usava a FGV para “superfaturar contratos realizados por dispensa de licitação e para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”.
O Antagonista