Empresa que teria “laranja” nega acusação e diz ser responsável por troca de luminárias
A empresa R7 Facilities, apontada pelo jornal Estadão de ter como dono um “laranja”, divulgou uma nota dura contra a reportagem e afirmou que a abordagem ocorreu de forma injuriosa e criminosa. Segundo a R7 Facilities, não há apontamento, advertência ou questionamento do Ministério da Justiça.
A informação vai de encontro ao que foi dito pelo próprio órgão na reportagem do Estadão, que teria apontado que iria abrir uma investigação interna sobre como o contrato foi firmado.
“Dentre os diversos clientes que possuímos, também está o presídio federal de Mossoró, atuando com diversas empresas, executando diversas atividades. Não recebemos qualquer apontamento, notificação, advertência ou questionamento por parte dos fiscais do contrato, tampouco do atual interventor naquela unidade prisional”, afirmou a companhia, em nota assinada por Gildenilson Braz Torres.
Com relação a reportagem do Estadão, as falas são fortes. “A reportagem induz que a R7 era responsável pela obra, quando outra empresa o fazia. O escopo da R7 é manutenção. Tanto que neste momento, reforços nas luminárias das celas são conduzidas pela R7. Se houvesse suspeita, sequer estaríamos com esta atividade dentro das celas da segurança máxima”, acrescentou.
A nota ainda segue com acusações: “usando este pretexto, a abordagem dos repórteres avança em acusações e injúria em direção aos ex-sócios, funcionários, advogados e ao atual sócio. Foram expostas suas vidas privadas de forma criminosa, distorcendo fatos”.
Portal da 96 FM