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Candidato a vereador é morto a tiros no Rio de Janeiro

Na noite da última terça-feira (24), Joãozinho Fernandes, candidato a vereador em Nova Iguaçu pelo partido Avante, foi vítima de um atentado no bairro Cacuia, região da Baixada Fluminense. O crime ocorreu na Rua São Jorge, que agora se tornou um cenário de investigação para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

Fernandes estava em campanha e havia publicado imagens de uma caminhada em Nova Iguaçu cerca de uma hora antes do crime em suas redes sociais. Além dele, duas mulheres também foram atingidas pelos disparos e encaminhadas ao Hospital Geral de Nova Iguaçu.

No momento do ataque, o político estava acompanhado de suas apoiadoras. Célia Regina da Silva Faria, de 64 anos, foi ferida no ombro esquerdo, enquanto Joilma Melo de Oliveira, 52, sofreu um tiro na região dorsal esquerda. Célia Regina recebeu alta médica na madrugada do dia seguinte, enquanto Joilma passou por uma cirurgia de emergência e está em recuperação pós-operatória, com estado de saúde estável.

Infelizmente, o caso de Joãozinho Fernandes não é isolado. Em 13 de outubro, Jean Paulo Figueiredo de Araújo, de 30 anos, que atuava como coordenador de campanha do vereador Rogério Gomes Castro, conhecido como Rogério da RR, morreu após ser baleado em Japeri, também na Baixada Fluminense. Jean foi atacado enquanto estava dentro de seu carro junto com a esposa e o filho de 2 anos, ambos também feridos.

Outro caso recente aconteceu em junho, quando Michel Laeber Estevão, assessor da prefeitura de Duque de Caxias, foi assassinado na porta de sua casa. Laeber, conhecido como Xexéu, era filiado ao MDB e trabalhava na gestão de Wilson Reis.

Na mesma semana, dois filhos da pré-candidata a vereadora Shirley Marinho foram assassinados em Seropédica. Everton Damião Sá Passos Nascimento Junior, de 18 anos, e Kauã Marinho Nascimento, de 20, perderam suas vidas após um ataque realizado por homens encapuzados que chegaram em carros similares aos da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

A Polícia Civil ainda investiga se há alguma ligação entre esses crimes e a política local. No momento, cada caso está sendo tratado individualmente para verificar possíveis conexões.

Os ataques a figuras políticas e seus associados na Baixada Fluminense levantam questões alarmantes sobre a segurança e a violência na região, especialmente durante períodos eleitorais. A comunidade e as autoridades locais estão em alerta, buscando maneiras de conter essa onda de crimes e garantir a segurança dos cidadãos envolvidos na política.

Terra Brasil Notícias

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