Com caos no Equador, presidente fala em “estado de guerra” e quer deportar presos estrangeiros
O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou nesta quarta-feira (10/1) que o Estado começará a deportar prisioneiros estrangeiros, em especial colombianos, a fim de reduzir a população carcerária e os gastos, em meio a onda de violência e guerra civil no país. Ele disse que o país vive um estado de guerra.
De acordo com Noboa, atualmente há cerca de 1.500 colombianos presos. Desses, somados com detentos do Peru e da Venezuela, representam 90% de toda população carcerária do Equador.
Declaração acontece um dia depois do político assinar um decreto declarando um “conflito armado interno” no país – uma guerra civil. A medida veio como resposta a uma onda de criminalidade que sucedeu a fuga de Fito, líder de uma das principais organizações de narcotraficantes do Equador, os Choneros, da prisão, no último domingo (7/1).
Tanques militares foram registrados em patrulhamento nas ruas de Quito, capital do Equador, horas após o decreto de guerra contra o narcotráfico.
Na segunda-feira (8/1), Noboa havia declarado estado de exceção para permitir que o exército intervisse no sistema prisional, além de um de recolher das 23h à 5h.
Metrópoles