De janeiro a dezembro, 259 pessoas foram presas por envolvimento em homicídios na PB
Entre janeiro a meados de dezembro deste ano, 259 pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de homicídios foram presas pela Polícia Civil da Paraíba. As prisões foram feitas pelas Delegacias de Crimes Contra Pessoa (DCCPes), instaladas em João Pessoa e em Campina Grande. As duas unidades policiais são especializadas no combate a esse tipo de delito no Estado.
Em João Pessoa, as delegacias de Crime Contra Pessoa realizaram a prisão de 112 pessoas, neste ano. De acordo com a Polícia Civil, destas, 26 foram localizadas pelos policiais poucos instantes após a prática do crime, ainda em flagrante delito. Outras 86 perderam a liberdade por ordem judicial, após a Polícia Civil apresentar provas da participação delas nos assassinatos investigados.
A Polícia recuperou cerca de R$ 50 mil em dinheiro, que foi movimentado durante a prática dos delitos.
Entre os homicídios elucidados pela DCCPes de João Pessoa está o do empresário Paulo Germano Teixeira de Carvalho, que, conforme mostraram as investigações, teve a morte encomendada pelo próprio filho. A Polícia descobriu que a morte foi motivada por interesses financeiros. Tanto o mandante quanto o executor do crime foram presos e processados. Cinco armas de fogo foram apreendidas nessa ação.
Em Campina Grande, foram 147 prisões. Dos 54 homicídios investigados neste ano, 45 estão elucidados e com seus autores identificados. Conforme a polícia, foram 166 pedidos de prisão feitos à Justiça contra suspeitos de praticar homicídios, após a Polícia Civil encontrar provas da participação desses indivíduos nos crimes denunciados.
Para a delegada Suelane Guimarães, titular da DCCPes de Campina Grande, os números mostram empenho e dedicação dos policiais que atuam na delegacia. “As nossas equipes são muito comprometidas e interessadas em elucidar e prender. Começamos as investigações e as ações em campo, logo nos primeiros minutos que fomos informados do crime. Pode ser a hora que for. Não nos cansamos enquanto não concluirmos a prisão”, declarou.
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