Defesa do pediatra Fernando Cunha Lima, suspeito de abuso sexual infantil, deve solicitar habeas corpus nesta segunda-feira
A equipe de defesa do médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável, deve solicitar um pedido de habeas corpus preventivo para a Justiça ainda nesta segunda-feira (12).
O habeas corpus serve para prevenir a prisão preventiva do médico, que foi solicitada pela Polícia Civil. O pedido da prisão também aguarda a decisão judicial.
Entenda o caso
A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na última terça-feira (6).
A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da filha menor. Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.
Com a repercussão do caso, uma sobrinha do suspeito revelou que foi abusada quando também tinha 9 anos, na década de 1990, assim como suas duas irmãs. As denúncias, assim, indicam que os crimes aconteceriam há pelo menos 33 anos, já que o relato se refere a um estupro que teria sido cometido em 1991.
O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) informou nessa quarta-feira (7) que abriu uma sindicância para apurar o caso. Já a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), do qual Fernando Cunha Lima era diretor, decidiu suspendê-lo e afastá-lo de suas funções diretivas.