Governo avalia volta do horário de verão devido a crise hídrica e pressão de setores
O Ministério de Minas e Energia (MME) decidiu reavaliar o horário de verão, extinto em 2019 pelo governo federal. Apesar de manter a posição de que o adiantamento dos relógios em uma hora tem contribuição limitada para a economia de energia, a pasta solicitou ao Operador Nacional do Sistema (ONS) um novo exame da questão por conta da situação de crise hídrica.
Além da preocupação com o abastecimento de energia elétrica, também pesam na reavaliação a pressão de entidades do setor de turismo e restaurantes, que defendem o retorno do horário de verão por conta de seu impacto positivo nos negócios, visto que o adiantamento de uma hora acaba adicionando mais uma hora para receber turistas e clientes.
Em nota oficial, o ministério afirmou que “tem estudado iniciativas que visam o deslocamento do consumo de energia elétrica dos horários de maior consumo para os de menor, de forma a otimizar o uso dos recursos energéticos disponíveis no Sistema Interligado Nacional (SIN)”, no entanto, não forneceu informações sobre prazos e possibilidades de um eventual retorno do horário de verão ainda em 2021.