João anuncia fim dos contratos com as OSs da PB e dos codificados
Em coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (23), no Palácio da Redenção, o governador João Azevêdo (PSB) anunciou a extinção definitiva de todos os contratos com as Organizações Sociais do Estado da Paraíba, a partir de janeiro de 2020.
Segundo ele, o encerramento se dará ao termino do contrato, que ocorre agora em dezembro de 2019. João explicou que a saúde não tem como paralisar os trabalhos e por isso a mudança se dará como se um pneu tivesse que ser trocado com o carro em movimento.
João também falou que com a PBSaúde dois grandes problemas para a Paraíba serão sanados, a gestão pelas OSs da maneira como foi feita no estado e dos codificados.
“Extinguiremos de forma definitiva os os contratos com as organizações de gestão pactuada em função dos problemas todos que ocorreram, a medida que os contratos forem encerrando. Essa é uma meta. Essa proposta tem como objetivo resolver dois grandes problemas, a gestão das OSs da forma que aconteceu e a questão de mais de 20 anos dos codificados. Essa é uma exigência constante dos órgãos de controle pedindo a solução dos codificados e vamos resolver e definitivo porque com a criação da PB Saúde. Um marco, uma da data extremante importante para a saúde na Paraíba” disse.
Ainda conforme o governador, todos os contratos de gestão pactuadas em andamento serão encerradas até o inicio de Fevereiro, seguindo um cronograma, onde não serão mais feitos contratos de emergência e à partir de abril, toda gestão passa para a PBSaúde.
Confira o cronograma de encerramento dos contratos:
Hospital de Trauma de João Pessoa – (28/12)
Hospital de Mamanguape – (28/12)
Maternidade Peregrino Filho, em Patos – (15/01)
Hospital Metropolitano, em Santa Rita – (31/01)
Upa de Guarabira – (31/01)
Upa de Santa Rita – (31/01)
Upa de Princesa Izabel – (31/01)
Hospital Regional de Souza – (31/01)
Hospital do Bem, em Patos – (22/02)
Na fase de transição, ao final de cada contrato, a Secretária de Estado da Saúde assume cada unidade hospitalar, ou seja, não serão mais feitos contratos de emergência. Nenhum serviço será interrompido.
PB Agora