Justiça de Itaporanga condena homem a 11 anos de prisão por usar diploma falso e fingir ser professor
Ele teria exercido o cargo de professor de uma faculdade de Patos por pelo menos cinco anos.
O juiz Antônio Eugênio Leite Ferreira Neto, da 2ª Vara Mista da Comarca de Itaporanga, condenou Deilton Aires Batista a 11 anos de reclusão por apresentar diplomas falsos de mestrado e doutorado. Ele teria exercido o cargo de professor universitário de uma faculdade particular em Patos, no Sertão da Paraíba, por pelo menos cinco anos.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba, Deilton também conseguiu tomar posse no cargo de psicólogo do município de São José de Caiana, em um processo de seleção simplificada, devido à formação acadêmica que indicava ter.
Conforme com o processo, o homem também fraudou documentos particulares como atestados médicos, para justificar suas faltas no trabalho referente à contratação temporária no cargo de psicólogo.
A sentença leva em consideração penalizações pelas ações de estelionato, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, uso de documento falso, crime continuado e concurso material. Ainda cabe recurso à decisão.