Para delegada, suspeita de envenenar bolo no RS é assassina em série
A delegada responsável pela investigação do caso de envenenamento com arsênio de uma família que celebrava uma confraternização em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, quando consumiu o bolo envenenado, afirmou em coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10/11), que “há fortes indícios de que a suspeita tenha cometido outros envenenamentos a pessoas próximas”.
“Não temos dúvida de que era uma pessoa que praticava homicídios em série. Ela não foi descoberta durante muito tempo e apagava as provas que pudessem levar até ela”, afirmou a delegada Sabrina Deffente.
O crime investigado resultou na morte de três familiares e na internação de outras quatro pessoas, incluindo a mulher que preparou o doce com farinha envenenada pela suspeita.
“Deise é tão dissimulada”
A delegada destaca que Deise começou a envenenar familiares, iniciando pelo assassinato do sogro em setembro de 2024. A partir dessa morte, também por envenenamento com arsênio, “ela tenta, de todas as formas, realizar a cremação do corpo do sogro, não conseguindo isso, ela constrói outros relatos para tentar encobrir a morte do sogro. Toda a investigação para nós foi uma surpresa”.