PL de Bolsonaro elege oito senadores e terá a maior bancada do Senado em 2023
Partido comandará 14 das 81 cadeiras do Senado a partir de 2023, seis a mais que hoje. PSD (12 senadores), MDB (10), União Brasil (10) e PT (9) completam lista de maiores bancadas.
O PL, partido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, terá a maior bancada no Senado Federal após as eleições gerais deste domingo.
A sigla elegeu oito senadores – e, com isso, ocupará 14 das 81 cadeiras do Senado na próxima legislatura, que começa em 2023.
PL de Bolsonaro elege oito senadores e terá a maior bancada do Senado — Foto: Divulgação
O PL pode perder a liderança do ranking, no entanto, se União Brasil e PP efetivarem a fusão partidária anunciada por dirigentes das siglas neste sábado (1º). Neste caso, o novo partido chegaria a 16 senadores.
Veja a lista de senadores que o PL elegeu neste domingo:
- Espírito Santo: Magno Malta
- Goiás: Wilder Morais
- Mato Grosso: Wellington Fagundes (reeleito)
- Rio de Janeiro: Romário (reeleito)
- Rio Grande do Norte: Rogério Marinho
- Rondônia: Jaime Bagattoli
- Santa Catarina: Jorge Seif
- São Paulo: Marcos Pontes
Além deles, seguem na bancada do PL no próximo ano os senadores Carlos Portinho (PL-RJ); Carlos Viana (PL-MG); Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Jorginho Mello (PL-SC); Marcos Rogério (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA).
O PSD terá a segunda maior bancada, com 12 senadores – dois, reeleitos neste domingo. O União Brasil (que anunciou fusão com o PP) e o MDB vêm em seguida, com 10 senadores cada.
Em 2022, os eleitores decidiram a composição de um terço do Senado, ou seja, 27 parlamentares. Os mandatos dos senadores são de oito anos. Em 2026, cada eleitor votará em dois nomes e serão renovadas (ou mantidas) as outras 54 cadeiras.
Quem ganhou, quem perdeu
Com sseis novas cadeiras conquistadas, o PL é o partido com maior crescimento de bancada neste ano. Em seguida, vem o União, que passará de seis para 10 senadores.
O PT do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, que estará no segundo turno contra Jair Bolsonaro, deve manter a quinta maior bancada do Senado, passando de sete para nove senadores.
O MDB, por sua vez, foi quem mais perdeu no Senado: passa de 13 para 10 senadores, e de primeira para terceira maior bancada.
Podemos, PSDB e PTB perderam duas cadeiras, cada. No caso do PTB, eram as duas únicas, e com isso a sigla não terá senadores quando os mandatos forem transmitidos.
Cientistas políticos explicam a importância do voto para deputados federais e senadores
Veja abaixo a lista dos senadores eleitos em 2022:
- Acre: Alan Rick (União Brasil)
- Alagoas: Renan Filho (MDB)
- Amapá: Davi Alcolumbre (União Brasil)
- Amazonas: Omar Aziz (PSD)
- Bahia: Otto Alencar (PSD)
- Ceará: Camilo Santana (PT)
- Distrito Federal: Damares Alves (Republicanos)
- Espírito Santo: Magno Malta (PL)
- Goiás: Wilder Morais (PL)
- Maranhão: Flávio Dino (PSB)
- Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL)
- Mato Grosso do Sul: Tereza Cristina (PP)
- Minas Gerais: Cleitinho (PSC)
- Pará: Beto Faro (PT)
- Paraíba: Efraim Filho (União Brasil)
- Paraná: Sergio Moro (União Brasil)
- Piauí: Wellington Dias (PT)
- Pernambuco: Teresa Leitão (PT)
- Rio de Janeiro: Romário (PL)
- Rio Grande do Norte: Rogério Marinho (PL)
- Rio Grande do Sul: Hamilton Mourão (Republicanos)
- Rondônia: Jaime Bagattoli (PL)
- Roraima: Hiran Gonçalves (PP)
- Santa Catarina: Jorge Seif (PL)
- São Paulo: Marcos Pontes (PL)
- Sergipe: Laércio (PP)
- Tocantins: Dorinha (União Brasil)