DestaqueVALE DO PIANCÓ
Queimadas tomam conta de áreas às margens da BR-361 entre Piancó e Itaporanga
Enquanto a Amazônia toma conta dos noticiários do Brasil e do mundo por conta do aumento no número de queimadas, o Vale do Piancó pega fogo longe dos olhos da mídia. É isso o que vem ocorrendo nos últimos meses nessa região, especialmente nas áreas as margens da BR-361 entre as cidades de Piancó e Itaporanga.
Na tarde da última segunda-feira (12) e também na terça-feira (13), a fumaça era vista a olhos nus, a longa distância. Uma névoa formada por fumaça com o vento seco, chamou a atenção de moradores da cidade de Piancó. A cidade enfrenta a falta de chuvas há mais de seis meses e tem registrado temperaturas mais elevadas que a média, batendo 37° C.
Para a prática da atividade agropecuária, ocorrem frequentemente as queimadas, pois esse é um ato que gera poucos custos para o preparo inicial do solo.
Outra forma de queimadas nesse bioma são os tocos de cigarros jogados na mata – temperaturas elevadas, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar contribuem para a propagação do fogo.
Porém, o fogo pode iniciar-se por fatores naturais, isso ocorre através do acúmulo de biomassa seca, de palha, baixa umidade e alta temperatura, que acabam criando condições favoráveis para tal. Descargas elétricas, combustão espontânea e, até mesmo, o atrito entre rochas e o atrito do pelo de alguns animais com a mata seca podem acabar desencadeando a queimada. (brasilescola.uol.com.br/)
O major Carlos Jean, comandante da Companhia de Bombeiros em Sousa explica que os danos são imensuráveis. Ele lembra que os órgãos envolvidos em agricultura e meio ambiente devem dar as mãos e procurar mecanismos de orientação e modos de evitar essas queimadas descontroladas, pois, além dos prejuízos a fauna, flora e do empobrecimento do solo estamos utilizando, devido o grande número de ocorrências, uma quantidade considerável de água para combater os focos de incêndio, em um período de estiagem prolongado devido ao inverno irregular deste ano.