Quem irá vencer as eleições de Itaporanga?
A pergunta do ‘título’ deste texto não tem como ser respondida agora. Contando-se mais de um ano para a realização das eleições que escolherão o prefeito, vice e vereadores, ainda não é possível ter um ‘diagnóstico’claro do que vem por aí, porém, isso não quer dizer que nos bastidores da política de Itaporanga a dinâmica pré-eleitoral não esteja em total movimento. Partidos, candidatos a pré-candidatos e outros agentes da política local circulam pela cidade na busca de um desenho objetivo que lhes garantam um palanque, alianças e apoiadores e, o óbvio, votos, muitos votos para seus projetos e pretensões.
Para além dos grupos tradicionais da política local, setores do campo popular, das esquerdas e do centro saíram na frente e estão conversando pedagogicamente; neste campo, nomes surgem como alternativas possíveis para consolidar um palanque competitivo e uma ampla aliança popular, como o da advogada e ex-primeira Dama Dra Andréia Jorge (SD) que vem dialogando com outros também possíveis pré-candidatos , tudo indica que a Dra Andréia será a unica mulher no meio masculino na corrida pela a prefeitura isso já é uma boa vantagem já que o número de eleitora feminina supera o numero masculino ,nomes como o vereador Nenem de Adailtom (MDB) e Herculano Pereira, (atual vice-prefeito-), todos focados na mesma preocupação, apresentar uma alternativa sólida e viável ao embaraço administrativo, econômico e social que o município apresenta hoje.
No campo tradicional, a família Pinto que tem como principal mandatário, o Ex-prefeito Djaci Brasileiro (PSDB), começa a exercitar suas primeiras ‘escaramuças’ pela repatriação do espaço político há 40 anos ocupado pelo pela sua família. Ecos vindo deste berço familiar falam na reedição da candidatura do ex-prefeito Djaci que não irá mais ser candidato, contudo, condicionada a uma série de exigências do mesmo e outros da família Pinto que colocam o poder hegemônico de alguém de casa em questão e deixam o seu candidato natural, que seria o nome mais forte de Djaci, numa saia justa para garantir seu nome na disputa da cadeira de prefeito, considerando que, nesse imbróglio entre pelo espólio político , Ricardo Pinto poderá ser preterido pelas vaidades dos que acham que poder político é uma questão de herança familiar. Disciplinado, humilde e obediente, Djaci fará o que Ricardo até possa aceitar ser vice ou vereador, num amplo acordo de alianças é quem dará a palavra final.
Ainda transitam nessa órbita pré-eleitoral bastante indefinida, nomes que, mesmo com os desgastes sofridos nos últimos anos, preservam certa densidade eleitoral e são acompanhados por uma parcela significativa do eleitorado que, dependendo de onde estiverem, podem ajudar a decidir a eleição; é o caso do ex-prefeito Audiberg Alves e seu grupo de apoiadores que provavelmente estarão abraçando um novo projeto . Nessa compreensão, pesa significativamente, o endossamento de figuras como o deputado Taciano Diniz (AVANTE), , lideranças com bom trânsito em Itaporanga e que influenciaria, decisivamente, nas escolhas do grupo Divaldistas que é do atual prefeito Divaldo Dantas.
Nos lances de apostas sobre quem estará com quem e como se consolidará o perfil de seus palanques em 2020, um nome não deverá ficar de fora desse processo e terá papel decisivo, trata-se da governador João Azevedo , (sempre muito bem votada em Itaporanga), e seu apoio será bastante disputado, principalmente no tocante aos cargos do estado que soma grande quantidade de votos.