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R$ 8,5 milhões em diárias já foram ‘torrados’ por ministros de Lula; veja a lista de quem mais viajou

Durante o período entre a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2023 e 12 de abril de 2024, os ministros do governo gastaram um total de 8,5 milhões de reais em diárias. Essas despesas foram relacionadas a 1.660 viagens ministeriais. A agência de dados especializada em informações públicas, Fiquem Sabendo, realizou esse levantamento.

Conforme a legislação, os servidores da administração pública federal têm direito a passagens e diárias pagas pelo governo quando viajam a trabalho, tanto no país quanto no exterior. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, foi o que mais viajou desde o início da gestão, totalizando 82 viagens.

Em segundo lugar no ranking está Nísia Trindade (Saúde), com 73 viagens, seguida por Camilo Santana (Educação), com 67. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, aparece em último lugar, com apenas três viagens.

Os dados indicam que a maioria das viagens ministeriais ocorreu nas capitais, especialmente São Paulo (309 viagens) e Rio de Janeiro (190). Além disso, Recife (75), Brasília (50), Salvador (45) e Belém (44) também foram destinos frequentes. No total, os ministros visitaram 500 cidades no Brasil e no exterior.

Em uma reunião ministerial realizada em 18 de março, Lula enfatizou a importância de mais viagens pelo país por parte de seu primeiro escalão. No entanto, até o dia 17 de abril, véspera da reprimenda, foram registradas 1.595 viagens a serviço dos ministros. Após a cobrança, esse número diminuiu para 65. Assim, a média de viagens diárias antes da reprimenda era de 3,6, enquanto após a cobrança, a média foi de 2,6 viagens por dia.

Veja quantas vezes os ministros (e ex-ministros) de Lula viajaram desde a posse:

  • Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) – 82
  • Nísia Trindade (Saúde) – 73
  • Camilo Santana (Educação) – 67
  • Renan Filho (Transportes) – 66
  • Carlos Fávaro (Agricultura) – 66
  • Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) – 66
  • Jader Barbalho (Cidades) – 65
  • Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovações) – 65
  • Juscelino Filho (Comunicações) – 64
  • Fernando Haddad (Fazenda) – 62
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania) – 60
  • José Múcio (Defesa) – 57
  • Wellington Dias (Desenvolvimento, Assistência Social e Combate à Fome) – 50
  • Sonia Guajajara (Povos Indígenas) – 49
  • Anielle Franco (Igualdade Racial) – 49
  • Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) – 49
  • Márcio França (Portos e Aeroportos/Empreendedorismo) – 48 (soma das viagens das duas pastas)
  • Mauro Vieira (Relações Exteriores) – 47
  • Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) – 47
  • André de Paula (Pesca e Aquicultura) – 46
  • Celso Sabino (Turismo) – 44
  • Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) – 43
  • Rui Costa (Casa Civil) – 39
  • Luiz Marinho (Trabalho e Emprego) – 39
  • Carlos Lupi (Previdência Social) – 37
  • Vinicius Marques de Carvalho (CGU) – 37
  • Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) – 37
  • André Fufuca (Esportes) – 36
  • Alexandre Silveira (Minas e Energia) – 35
  • Ana Moser (Esportes) – 35
  • Jorge Messias (AGU) – 32
  • Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) – 32
  • Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) – 31
  • Alexandre Padilha (Relações Institucionais) – 31
  • Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) – 30
  • Margareth Menezes (Cultura) – 28
  • Cida Gonçalves (Mulheres) – 27
  • Daniela Carneiro (Turismo) – 22
  • Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) – 5
  • Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) – 3
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