TCU recomenda suspensão de repasses à ONG das ‘quentinhas invisíveis’
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O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou, nesta quinta-feira (13), a suspensão imediata dos repasses financeiros ao contrato firmado entre o governo federal e a ONG Movimento Organizado para Vencer, Educar e Realizar (MOVER), responsável pela distribuição de marmitas no esquema conhecido como ‘quentinhas invisivéis’.
A ONG, comandada por um ex-assessor do deputado Nilton Tato (PT-SP), foi beneficiada com um acordo de R$ 5,6 milhões por meio de um termo de colaboração com o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS) para fornecer “quentinhas” a pessoas em situação de vulnerabilidade social. No entanto, não há evidências de que os alimentos tenham sido realmente distribuídos.
A medida cautelar foi solicitada pelos deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Gilson Marques (Novo-SC), Marcel van Hattem (Novo-RS), Ricardo Salles (Novo-SP) e pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE), todos do Partido Novo, com base em indícios de falhas na execução do Programa Cozinha Solidária.
“Se faz necessário que o MDS suspenda a última parcela do repasse, de R$ 1.691.188,28”, recomendou a àrea técnica do tribunal.
Os servidores do Tribunal também sugeriram que a ONG se abstenha de realizar novos pagamentos ou transferências bancárias com os valores já recebidos, até que o julgamento final do caso seja concluído.