Vacinado com Sputnik V, presidente argentino é reinfectado por Covid-19
O presidente argentino, Alberto Fernández, revelou na madrugada deste sábado (3) ter testado positivo para Coronavírus ao completar 62 anos de idade. Ele torna-se, assim, o primeiro chefe de Estado a contrair a doença mesmo depois de ter sido vacinado, com o imunizante russo Sputink V.
O presidente argentino foi o primeiro chefe de Estado da América Latina a ser vacinado com a Sputnik V, em 21 de janeiro passado. No dia 11 de fevereiro, tomou a segunda dose da vacina cuja eficácia geral anunciada é de 91,6% e, para maiores de 60 anos, 91,8%, uma das mais altas entre os produtos disponíveis.
Contágio inédito abre debate
O contágio, mesmo tendo sido vacinado com as duas doses da Sputnik V, desconcerta o país. Durante a madrugada, nos meios de comunicação na Argentina, especialistas procuravam analisar as circunstâncias do contágio e se é possível um infectado vacinado contaminar outras pessoas. As dúvidas também passam pela variante do vírus e se a vacina russa é eficaz para as novas cepas.
Outro debate é sobre a decisão do governo argentino, anunciada em 26 de março, de dar prioridade a vacinar a maior quantidade possível de pessoas apenas com a primeira dose das vacinas e diferir a três meses a segunda dose, embora os fabricantes recomendem três semanas